Lula jamais aceitaria se reunir com a família em um quartel, diz advogado
Ex-presidente preferiu permanecer na prisão ao aceitar a proposta do ministro Dias Toffoli, que o liberou, já após o enterro do irmão, para se reunir com a família em uma unidade militar
Após decisão tardia da Justiça, o ex-presidente Lula decidiu, no início da tarde desta quarta-feira (30), permanecer na superintendência da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.
O petista se recusou a usufruir do direito de sair por algumas horas da prisão concedido pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). Por volta das 13h, o ministro resolveu atender a um pedido da defesa de Lula para que ele pudesse ir ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, em São Bernardo do Campo. Quando a decisão foi proferida, no entanto, o enterro já estava sendo realizado.
Toffoli, então, determinou que o petista poderia sair da prisão para se encontrar com a família em uma “unidade militar”, proposta que foi prontamente recusada por Lula.
“O presidente jamais aceitaria se reunir com a família em um quartel. Seria um vexame, um desrespeito”, disse em entrevista coletiva Manoel Caetano, advogado de Lula. O defensor ressaltou ainda que o direito de ver a família Lula já tem assegurado, na própria Polícia Federal, todas as quintas-feiras.
“Na verdade, a decisão foi absolutamente inócua. A decisão foi proferida quando o corpo já estava baixando a sepultura, o enterro já estava acontecendo. Então, nesse sentido, a decisão não tem mesmo como ser cumprida”, completou Caetano. (...)
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