Fabrício Queiroz vai aparecer logo. E não adiantará dizer que já “se resolveu com Deus”
Quando der as caras, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro citado no relatório do Coaf pela movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em um ano vai ter de responder, obviamente, muitas perguntas.
Uma das principais será: por que demorou tanto a se pronunciar?
Já são mais de dois dias desde a eclosão do escândalo.
Jair Bolsonaro veio com a conversa de que o cheque para Michelle era pagamento de uma dívida e que foi para ela porque o mito não tem tempo de ir ao banco.
Não faz o menor sentido e a sucessão de explicações vai tornando o bolo mais malcheiroso.
A vida de Queiroz certamente não está fácil.
Provavelmente está combinando com os Bolsonaros como vai se justificar. Estarão sendo grampeados?
As autoridades ainda não o estão procurando.
O resto dos brasileiros, por outro lado, aguarda ansiosamente o PM/motorista emergir de seu tugúrio e falar.
Se fosse uma bobagem, como dá a entender o amigo Jair, não demoraria assim.
E não vai adiantar alegar que já “se resolveu com Deus”. Essa é do velho Onyx e ninguém tasca.
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*Por Kiko Nogueira, jornalista - Editor do DCM