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PSDB, MDB e pesquisas sofrem derrotas devastadoras, PT resiste no Nordeste e Fernando Haddad consegu


Da Redação*


A avalanche do candidato neofascista Jair Bolsonaro, registrada com a forte votação de aliados dele no Sudeste, não foi suficiente para uma vitória em primeiro turno.


Bolsonaro elegeu o filho, Flávio, senador pelo Rio de Janeiro. Além disso, impulsionou seu candidato a governador, o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC), ao segundo turno da disputa pelo Palácio Guanabara, com expressiva votação (mais de 40%).


Em São Paulo, Bolsonaro ajudou a eleger seu aliado Major Olímpio como primeiro colocado no Senado.


O PT sofreu duras derrotas na região: Dilma Rousseff e Eduardo Suplicy não se elegeram senadores em Minas e São Paulo e Lindhberg Farias perdeu a vaga no Rio de Janeiro.


Mas isso parece se enquadrar numa inesperada renovação no Senado: Cristovam Buarque perdeu no Distrito Federal, Magno Malta e Ricardo Ferraço não se reelegeram no Espírito Santo e Roberto Requião ficou de fora no Paraná.


Em Roraima, Romero Jucá (MDB) corre o risco de não se reeleger.


Candidatos ligados ao usurpador Michel Temer fracassaram.


O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, somou pouco mais de 1% dos votos.


O ex-presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), não se reelegeu no Ceará.


As pesquisas eleitorais sofreram uma derrota devastadora, já que quase nenhum dos resultados acima foi previsto.


Em Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) nem passou ao segundo turno.


Mas o PT sobreviveu no Nordeste, reelegendo em primeiro turno os governadores Camilo Santana (Ceará), Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí).


Jaques Wagner se elegeu senador em primeiro lugar na Bahia.


Além disso, um aliado do PT também se reelegeu em primeiro turno no Maranhão: Flávio Dino (PCdoB).


Dino conseguiu eleger os dois senadores aos quais deu apoio: Weverton (PDT) e Eliziane Gama (PPS), deixando de fora Sarney Filho (PV) e Edison Lobão (MDB).


A mais devastadora derrota foi do PSDB: Geraldo Alckmin, o candidato do partido ao Planalto, ficou com cerca de 5% dos votos — de acordo com as apurações.


Tudo indica que eleitores dele migraram em massa em direção a Bolsonaro.


No Paraná, o ex-governador tucano Beto Richa não se elegeu para o Senado e Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, também fracassou na busca por uma vaga no Senado.


A única liderança tucana que sobreviveu, por enquanto, foi João Doria, que passou ao segundo turno em São Paulo com cerca de 33% dos votos — mas os principais adversários dele somaram mais de 50%.


Márcio França, do PSB, virou de última hora, com provável voto útil de petistas, e tem chancer de derrotar Doria no segundo turno. Ele já declarou que não apoiará Bolsonaro.


Derrota pior que a do PSDB foi a de Marina Silva, da Rede, que ficou atrás do cabo Daciolo no voto presidencial — cerca de 1%.


Com 87% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro tinha 47% dos votos válidos e Fernando Haddad, 27%. Ciro Gomes, que tentou uma virada de última hora, tinha 12%.


Uma eventual aliança entre Haddad e Ciro abre espaço para uma disputa acirrada com Bolsonaro no segundo turno.


A soma das abstenções, votos brancos e nulos chegou a aproximadamente 28%, o que abre espaço para a reconquista destes eleitores.


O voto antipetista teve grande importância no Sul e no Sudeste, mas Haddad conseguiu compensá-los no Nordeste para evitar uma derrota em primeiro turno.


Ainda assim, Bolsonaro teve votação importante em estados como a Bahia (mais de 20%).


Ao longo da campanha, o candidato neofascista valeu-se de forte atuação de seus eleitores nas redes sociais e no whatsapp, através dos quais disseminaram mentiras e falsificações que podem ter influenciado o voto de milhões de eleitores.


Fonte: Viomundo



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