Cpers diz que governo Sartori promove ‘perseguição política e tortura psicológica’
Porto Alegre/RS - Sul21* - O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato) disse, nesta segunda-feira (2), que o governo José Ivo Sartori (PMDB) está praticando “perseguição política e tortura psicológica” contra os trabalhadores da educação ao fazer ameaças de cortar o ponto e demitir os professores contratados. Na avaliação do sindicato, essa conduta do governo é uma represália contra a greve da categoria e mostra que “Sartori não tem argumentos para convencer a categoria e a sociedade de que seu governo é benéfico para a população e a educação pública”.
“Vamos continuar firmes, fortalecer ainda mais a nossa Greve, tornar ainda mais forte o apoio dos pais e alunos. Estamos juntos com a comunidade escolar defendendo a educação pública, enquanto Sartori quer destruí-la”, afirma nota publicada pelo sindicato.
No sábado (30), o desembargador Sérgio Luiz Grassi Beck concedeu liminar determinando aos secretários estaduais da Educação e da Fazenda que se abstenham de efetivar quaisquer descontos dos vencimentos dos servidores representados pelo Cpers/Sindicato referente à greve deflagrada no dia 5 de setembro, bem como o lançamento de faltas.
Em sua decisão, o desembargador argumentou que uma vez que a greve foi provocada por “conduta ilícita do Poder Público, não há que falar em legitimidade do ato que promove os descontos dos participantes do movimento grevistas”. Além disso, afirmou que “são evidentes os prejuízos decorrentes de eventuais descontos dos vencimentos dos servidores representados pelo Cpers/Sindicato, pois se trata de verba alimentar”.
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