Veríssimo é demitido do Zero Hora, após 45 anos de atuação
A primeira versão é que a razão da demissão teria sido contenção de custos. Ao encontrar amigos neste sábado (16), na livraria com o nome do pai, Érico Veríssimo, ele não comentou o assunto.
Da Redação*
Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, gaúcho Luis Fernando Veríssimo, foi demitido do jornal Zero Hora, onde começou a atuar há nada menos do que 45 anos. Sua saída ocorreu há duas semanas, mas foi revelada somente na noite desta sexta-feira (15). A primeira informação dada pelo jornalista gaúcho Mário Marona dizia que o contrato teria sido rompido neste sábado.
Não há informação oficial sobre o desligamento, que não foi divulgado ainda no Rio Grande do Sul. O Zero Hora continua publicando a coluna de Veríssimo às segundas-feiras, no entanto, distribuída pelo jornal O Globo. O contrato rompido era direto com o escritor para a produção de colunas locais. A primeira versão é que a razão da demissão teria sido contenção de custos. Ao encontrar amigos e colegas neste sábado (16), na livraria com o nome do pai, Érico Veríssimo, ele não comentou o assunto.
Foto: Creative Commons - *Via Revista Forum
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**Nota deste Portal: Em que pese eu não assinar - nem comprar - ZH há mais de 17 anos (desde que esse expoente maior impresso do PiG, o Partido da Imprensa Golpista gaudério, desencadeou seus ataques terroristas diários contra o saudoso Governo Olívio Dutra, do PT e da Frente Popular (que eu, com muita honra, integrei), procurando, de todas as formas, desestabilizá-lo e desacreditá-lo politicamente junto aos seus leitores (e, ao fim e ao cabo, conseguindo em parte), não posso deixar de registrar que - mesmo não estranhando a demissão, vindo de onde vem - lastimo e repudio a falta de respeito e consideração do Grupo RBS com o grande Luis Fernando Veríssimo (e com os cada vez mais escassos leitores e assinantes desse jornal).
Pelo jeito, esse 'jornalão' (apoiador de primeira hora do golpe e defensor do liquidador governo Sartori etc. etc...), assim como os demais veículos impressos do mesmo grupo (e outros similares nacionais) não vai muito longe... Quanto a isso, nada a lamentar. (JG)
